quarta-feira, 30 de junho de 2010

100 Fotógrafos mais influentes de todos os tempos

No início do ano a revista norte-americana Profissional Photographer publicou uma lista com 100 nomes de grandes fotógrafos da história, uns ainda passando um pouco do que sabem para a geração futura e outros que deixaram seu legado aqui para ser admirando. Para encher de orgulho os corações brasileiros, Sebastião Salgado deu o ar da graça na lista. Um detalhe que me chamou muito atenção foi que a lista se fazia a maioria de americanos. Será coisa da minha cabeça!?
Já que não é possível viajar no tempo, que pelo menos possamos eternizá-los. Dê uma olhadinha na lista e se tiver faltando algum nome diga!

1. Richard Avedon
1923-2004

O fotógrafo amador que, aos 19 anos de idade, ingressou na Marinha Mercante americana com a tarefa de tirar fotos de colegas para documentos de identidade morreu aos 81 como o artista que deu tom e dimensão à fotografia contemporânea. Richard Avedon fotografou o ser humano em dimensões nunca antes registradas. Imagens planejadas – o fotógrafo gostava de desenhar as fotos antes de tirá-las – resultavam em ângulos e cortes inéditos. Luzes ajustadas com meticulosidade produziam em estúdio fotos de moda e retratos, nos quais diferentes densidades de branco e preto – Avedon fotografou pouco em cor – revelavam que só a cumplicidade entre ele e o fotografado conseguia fixar expressões íntimas, às vezes cruéis, outras de deslumbrante beleza.
Conhecido durante muito tempo pelas fotos de moda que saíam nas grandes revistas internacionais, sua obra incluía dois outros segmentos que apareceram nos seis grandes livros que publicou, e em exposições nos mais importantes museus americanos. Eram os retratos de celebridades e anônimos, e as grandes reportagens sobre temas tão diversos quanto a queda do Muro de Berlim e um asilo de loucos. Com personagens estáticos nos retratos e explosões de movimento na moda e nas ruas, Richard Avedon mudou a cara da fotografia moderna. Ele não terá substituto.

2. W. Eugene Smith
1918-1978

Natural de Wichita, no Meio-Oeste dos Estados Unidos, Smith estudou jornalismo e trabalhou em um jornal local antes de seguir para Nova York. Lá, fotografou para a revista "Life" e durante a Segunda Guerra Mundial foi escalado pelas publicações do grupo Ziff-Davis para cobrir a interminável campanha do Pacífico.
A bordo de um porta-aviões americano Smith captou algumas das imagens mais marcantes de sua carreira. Fazem parte de sua série bélica 'Despedida de um Marinheiro', nas Ilhas Marshall, que mostra o corpo de um fuzileiro naval morte em combate sendo lançado ao mar, e o registro impactante da Batalha de Iwo Jima. A estratégica ilha no Pacífico, já em território japonês, foi palco de violentos confrontos que levaram à morte cerca de 50 mil soldados de ambos os lados.
Pacifista, o fotógrafo esteve presente em numerosas batalhas contra o Japão, até que foi ferido em uma delas. Anos mais tarde, já recuperado, Smith voltou à fotografia e por um curto período foi associado da agência Magnum. Contudo, logo depois optou pela carreira independente para ter o controle total das imagens que lhe renderam fama internacional, publicando-as em ensaios e livros.

3. Helmut Newton
1920-2004

Helmut Newton (Berlim, 31 de outubro de 1920 — Los Angeles, 23 de janeiro de 2004), nascido Helmut Neustädter, foi um fotógrafo de moda alemão, naturalizado australiano, famoso por seus estudos de nus femininos. Filho de um fabricante de botões judeu-alemão e de uma americana, desde muito jovem interessou-se por fotografia, tendo trabalhado para a fotógrafa alemã Yva (Else Neulander Simon).
Fugiu da Alemanha em 1938 para escapar à perseguição nazista aos judeus; trabalhou por algum tempo em Cingapura, como fotógrafo da Straits Times, antes de se estabelecer em Melbourne, Austrália. Ao chegar à Austrália, ficou internado em um campo de concentração, assim como muitos outros "estrangeiros inimigos". Posteriormente serviu ao exército australiano como motorista de caminhão, durante a Segunda Guerra Mundial.
Em 1946 instalou um estúdio fotográfico no qual trabalhou principalmente com moda, nos afluentes anos pós-guerra. Pouco tempo depois se tornou cidadão australiano. Nos anos seguintes viveu em Londres e Paris, e trabalhou para a Vogue francesa.
Criou um estilo muito particular de fotografia, marcado pelo erotismo, freqüentemente com alusões sado-masoquistas e fetichistas. Sua notoriedade aumentou nos anos 1980 com a série "Big Nudes". Passou os últimos anos de sua vida em Monte Carlo e Los Angeles. Morreu em um acidente de automóvel na Califórnia. Suas cinzas foram enterradas em Berlim, Alemanha.

4. Irving Penn
1917- 2009

Ele começou a fotografar em meados da década de 40 e, três anos mais tarde, iniciou seu trabalho na revista Vogue com o renomado diretor de arte, Alexander Liberman. Foi quando Irving começou sua carreira.
Perfeccionista, o fotógrafo podia demorar horas e horas para chegar ao clique perfeito. Ele fazia fotos de figuras femininas e o resultado era um trabalho sensual com muita elegância. Irving era minimalista e gostava de fotografar com fundo branco ou cinza. Seu desafio era enfatizar a expressão de cada pessoa a ser fotografada.
Fotografou personalidades como Truman Capote, Marcel Duchamp, Georgia O`Keeffe, Igor Stravinsky, Marlene Dietrich e inúmeras modelos famosas. Em 2008, suas fotos das modelos Gisele Bündchen e Kate Moss foram leiloadas. A foto da top brasileira foi vendida por 193 mil dólares.

5. Guy Bourdin
1928-1991

Entre os anos 50 e 80, o fotógrafo francês Guy Bourdin revolucionou a fotografia de moda, elevando-a ao patamar de arte, com suas cores saturadas, enquadramentos atípicos, composições surrealistas, temáticas bizarras, sexualidade ousada e olhar nada óbvio sobre o produto que se pretendia vender. Por tudo isso, Bourdin foi um dos fotógrafos mais influentes de seu tempo. No entanto, seu nome nunca foi tão difundido quanto os de outros colegas de ofício, talvez porque Bourdin boicotava seu próprio legado, recusando todo e qualquer convite para exposição de sua obra ou compilação de seus trabalhos em livro. Bourdin trabalhava para revistas, sobretudo a Vogue francesa, e só permitia que suas fotos fossem apreciadas no contexto das publicações para as quais tinham sido feitas. Ele sequer armazenava suas fotos adequadamente, não se preocupava com isso. Somente após sua morte, em 1991, que sua obra começou a rodar o mundo em exposições.
 
6. Henri Cartier-Bresson
1908-2004

Henri Cartier-Bresson, um dos grandes mestres da fotografia do século 20, morreu aos 95 anos de idade. Repórter fotográfico com trabalhos feitos para revistas como "Life" e "Vogue", Cartier-Bresson fundou em 1947, ao lado de Robert Capa e outros profissionais, a agência de fotos Magnum. Tendo trabalhado mais de meio século a capturar o drama humano com sua câmera, ele inspirou várias gerações de fotógrafos com seu estilo intimista, que o transformou no mestre indiscutível da escola francesa de fotografia. Ele desprezava as fotografias arranjadas e os cenários artificiais, alegando que os fotógrafos devem registrar imagem de uma forma rápida e acurada. Seu conceito de fotografia baseava-se no que ele chamava de "o momento decisivo" -- o instante que evoca o espírito fundamental de alguma situação, quando todos os elementos externos estão no lugar ideal.
Cartier-Bresson advogava: "No meu modo de ver, a fotografia nada mudou desde a sua origem, exceto nos seus aspectos técnicos, os quais não são minha preocupação principal. A fotografia é uma operação instantânea que exprime o mundo em termos visuais, tanto sensoriais como intelectuais, sendo também uma procura e uma interrogação constantes. E' ao mesmo tempo o reconhecimento de um fato numa fração de segundo, e o arranjo rigoroso de formas percebidas visualmente, que conferem a esse fato expressão e significado".

7. Diane Arbus
1923-1971

Diane Arbus (Diane Nemerov, 14 de março de 1923, em New York City; (suicídio) 26 de Julho de 1971) foi uma fotógrafa americana, célebre por seus retratos.
Diane Arbus se casou aos 18 anos com o fotografo Allan Arbus. A temática principal de sua fotografia era "o outro lado", mais angustiado, da cultura americana. Arbus experimentou com o flash durante o dia, permitindo destacar a figura principal do fundo das fotografias.
Diane Arbus começou a fotografar com Allan, seu marido. Depois de se separar, aprendeu com Alexey Brodovitch e Richard Avedon. No início dos anos 1960 deu início à carreira de fotojornalista e publicou na Esquire, The New York Times Magazine, Harper`s Bazaar e Sunday Times, entre outras revistas. Por esta altura, escolheu uma máquina reflex de médio formato Rolleiflex com dupla objectiva, em detrimento das máquinas de 35 mm. Com a Rolleiflex teria "vistas largas", mais resolução e um visor à altura da cintura que lhe proporcionava uma relação mais próxima com o fotografado. Entram também em cena os flashes em fotografias tiradas de dia. O objetivo era separar o essencial do acessório. Duas bolsas Guggenheim (1962 e 1966) permitiram-lhe desenvolver melhor um trabalho de autor, mostrado pela primeira vez num museu em 1967 (colectiva New Documents Museum of Modern Art). Em Julho de 1971 suicidou-se tomando barbitúricos e cortando os pulsos. O catálogo da exposição retrospectiva que o curador John Szarkowski concebeu, em 1972, tornou-se num dos mais influentes livros de fotografia. Desde então, foi reimpresso 12 vezes e vendeu mais de 100 mil cópias. A exposição do MoMa viajou por todo o país e foi vista por 7 milhões de pessoas. No mesmo ano, Arbus tornou-se a primeira fotógrafa americana a ser escolhida para a Bienal de Veneza. Diane Arbus fotografou essencialmente pessoas à margem da sociedade e pessoas comuns em poses e expressões enigmáticas.
Em 2007 estréia o filme 'A Pele', com Nicole Kidman, baseado em sua vida. "Para mim o sujeito de uma fotografia é sempre mais importante que a fotografia. E mais complicado…”
 
8.Elliott Erwitt
1928-

Filho de imigrantes russos, Elio Romano Ervitz (seu verdadeiro nome) nasceu em Paris, foi criado na Itália, mas se considera um cidadão dos Estados Unidos, para onde se mudou família em 1941, fugindo do nazismo. Entrou para a mitológica agência Magnum em 1953, a convite de um de seus fundadores, o amigo Robert Capa. Dono de um portfólio invejável, Erwitt viajou por todo o mundo, inclusive para o Brasil, foi fotógrafo da Casa Branca e colaborou com as revistas "Look", "Life" e "Holiday".
Suas lentes buscam a ironia em momentos indiscretos, que beiram o absurdo, revelando detalhes do comportamento humano de uma maneira irreverente. Erwitt, aliás, é um dos poucos fotógrafos de sua geração que se dedica ao sorriso na fotografia.
A fotografia em série é outra presença constante em sua obra. São mundialmente conhecidas suas séries monográficas sobre cães, edifícios dos Estados Unidos e Marilyn Monroe, entre outras.
O olhar contínuo que observa, acompanha e registra tem influência na formação cinematográfica do fotógrafo --ao longo de sua carreira, Erwitt também dirigiu documentários, filmes e vídeos publicitários, além de produzir programas para TV.
 
9. Walker Evans
1903-1975

Walker Evans (3 de novembro de 1903, Saint Louis, EUA - New Haven, EUA, 10 de abril de 1975) foi um fotógrafo americano.
Walker Evans, que originalmente queria ser escritor descobriu a sua paixão pela fotografia durante os anos 1920. Os seus primeiros trabalhos exibiam já a sua visão objectiva e extremamente atenta ao pormenor.
Em 1935 entrou ao serviço da F.S.A. (Farm Security Administration), um organismo federal criado por Roosevelt para dar solução à crise agrícola dos Estados Unidos da América durante o período da Grande Depressão. Usando a fotografia como prova da miséria em que viviam os agricultores americanos, Evans registrava o cotidiano com precisão objetiva, dignificando, apesar de tudo, a pobreza em que estes agricultores viviam. Em 1938, depois de concluir o seu trabalho para a F.S.A., o Museum Of Modern Art de Nova York honrou a obra de Evans com uma exposição, a primeira dedicada por este museu a esta profissão.
Evans é conhecido por duas séries de fotografias: uma delas é o levantamento documental da comunidade agrícola norte americana e a outra está documentada no livro Elogiemos os homens ilustres. Estes dois trabalhos são considerados os expoentes máximos da fotografia documental. Área em que W. Evans é considerado como uma das figuras maiores.

10. Martin Parr
1952-

Cursou fotografia na Manchester Polytechnic (hoje Manchester Metropolitan University) nos anos 70. Desde então, já produziu quase 50 livros e teve seu trabalho exibido em aproximadamente 80 exposições individuais. Recebeu vários prêmios, entre eles o Dr. Erich Salomon, da Sociedade Alemã de Fotografia (2006), e o PhotoEspaña 2008, do Festival Internacional de Fotografia, concedido pelo conjunto da sua obra e por sua influência na fotografia contemporânea. Desde 1994, Martin é membro da Magnum Photographic Corporation.

11. Juergen Teller
1964-

12. Nick Knight
1958-

13. David Bailey
1938-

14. Cindy Sherman
1954-

15. Andreas Gursky
1955-

16. Edward Weston
1886-1958

17. Garry Winogrand
1928-1984
 
18. Bruce Weber
1946-

19. Man Ray
1890-1976

20. Paolo Rovers
1947-
21. Herb Ritts
1952-2002
 
22. Annie Leibovitz
1949-
 
23. Ansel Adams
1902-1984
www.anseladams.com

24. David LaChapelle
1963-
www.lachapellestudio.com

25. William Klein
1928-

26. Bill Brandt
1904-1983

27. Ralph Gibson
1939-

28. Stephen Shore
1947-

29. Robert Frank
1924-
 
30. Andre Kertesz
1894-1985

31. Chuck Close
1940-



32. Robert Mapplethorpe
1946-1989



33. Steven Meisel
1954-



34. Peter Lindbergh
1944-



35. August Sander
1876-1964



36. Nan Goldin
1953-



37. Weegee
1899-1968



38. Don McCullin
1935-



39. Slim Aarons
1916-2006



40. William Eggleston
1939-



41. Joel-Peter Witkin
1939-



42. Anton Corbijn
1955-



43. Brassai
1899-1984



44. Erwin Blumenfeld
1897-1969



45. Duane Michals
1932-



46. Mario Testino
1954-



47. Mary Ellen Mark
1940-



48. Larry Clark
1943-



49. Mert & Marcus
1971-



50. Corinne Day
1965-



51. Cecil Beaton
1904-1980



52. Eric Boman
1938-



53. Patrick Demarchelier
1943-



54. Bert Hardy
1913-1995



55. Tim Walker
1970-



56. Terry Richardson
1965-



57. Norman Parkinson
1913-1990



58. Snowdon
1930-



59. Horst P. Horst
1906-1999



60. Philip Jones Griffiths
1936-2008



61. Jeanloup Sieff
1933- 2000



62. Bob Carlos Clarke
1950-2006



63. Mick Rock
1949-



64. Sebastião Salgado
1944-



65. David Loftus
1963-



66. Brian Duffy
1933-



67. Simon Norfolk
1963-

www.simonnorfolk.com



68. Araki
1940-



69. Ellen Von Unwerth
1954-



70. Leni Riefenstahl
1902-2003



71. Edward Steichen
1879-1973



72. Alfred Stieglitz
1864-1946



73. Roger Fenton
1819-1869



74. George Hoyningen-Huene
1900-1968



75. Sarah Moon
1940-



76. Frank HorvatItalian 1928-



77. Alexander Rodchenko
1891-1956



78. Julia Margaret Cameron
1815-1879



79. Angus McBean
1904-1990



80. Deborah Turbeville
1938-



81. Tim Page
1944-



82. Harri Peccinotti
1938-



83. Eve Arnold
1912-



84. Jane Bown British
1925-



85. Michael Thompson



86. Oliviero 1942-



87. Pierre et Gilles
1950- & 1953



88. Robert Doisneau
1912-1994



89. Joel Sternfeld
1944-



90. Richard Billingham
1970-



91. Paul Strand
1890-1976



92. Chris Killip
1946-



93. Tony Ray-Jones
1941-1972



94. Helen Levitt
1913-2009



95. Robert Capa
1913-1954



96. George Hurrell
1904-1992



97. Jacques Henri Lartigue
1894-1986



98. Bert Stern
1929-



99. Peter Beard
1938-



100. Rankin
1966-



Fonte: www.professionalphotographer.co.uk


 

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