segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Rob Spence – Câmera dentro do olho

Notícia antiga mas achei interessante!



O cineasta canadense Rob Spence feriu o seu olho direito na infância e por complicações, o removeu há três anos e desde então usa uma prótese. Quando ele olhava a câmera do seu telefone celular, teve a idéia de colocar uma câmera dentro da prótese e fazer um documentário com o seu olho-câmera.

Com a ajuda de muitas pessoas, essa ideia está tornando-se realidade.

Veja mais no vídeo acima ou clicando aqui

EYEBORG-- The Two Week Trial from eyeborg on Vimeo.

sábado, 28 de agosto de 2010

Lensbaby


Para quem não sabe, Lensbaby é uma lente 50mm de foco seletivo um tanto quanto peculiar. Trata-se de um tubo de plástico que pode ser comprimido e dobrado de um lado ao outro, mudando assim a direção e a distância do foco. O resultado são fotografias de grande qualidade onírica que apresentam uma pequena área de foco que vai ficando progressivamente desfocada na direção das extremidades do enquadramento. Com uma abertura f2.0, a lente proporciona imagens com curta profundidade de campo e pouco ruído.

Abaixo, alguns exemplos de fotografias tiradas com a lente.





 
 
Logo postarei mais fotos com a lente.

sábado, 21 de agosto de 2010

Entregar em CMYK?

Granger Rainbow




“Entregar em CMYK?” é um artigo originalmente publicado na revista Photo Magazine, sobre a prática da conversão RGB/CMYK efetuada por fotógrafos.

Mais uma vez a história se repete; trabalho orçado, combinado, aprovado, já em produção, e alguém da agência liga para o estúdio fotográfico e pergunta, com a maior inocência:

- Dá para entregar em CMYK?
- Não.
- Não dá não senhor.

Converter um arquivo RGB para CMYK é e sempre foi atribuição do fotolito, gráfica, birô, ou seja lá como se chame; há técnicos treinados, especializados nisso. Gente que pensa em CMYK, que trabalha “by the numbers”, que sabe exatamente o que vai acontecer com aquela mistura de 10% de Ciano + 35% de Magenta + 50% de Amarelo + 5% de preto: um tom de pele brasileiro, amorenado.

E você, sabia?

O profissional antigo de gráfica/fotolito, que acabou sendo incorporado aos birôs e agências de propaganda, muitas vezes como produtor gráfico, tem toda a autoridade para saber como, quando e porque fazer a conversão de RGB para CMYK.

Uma conversão perigosa, que utiliza um modo de cor de gamut amplo (qualquer RGB tem um espaço de cores maior que qualquer CMYK), e que vai inevitavelmente perder tons e saturações quando em CMYK. E por isso, esse profissional é bem pago. Ele evita que se perca dinheiro durante o processo, economizando em provas desnecessárias e garantindo a qualidade do impresso.

Algumas vezes as mudanças são imperceptíveis aos nossos olhos, e a conversão parece muito fácil; em outras, que geralmente envolvem vermelhos mais profundos e brilhantes, azuis muito saturados, cores fluorescentes, a perda é visível.

E quando a tinta cai no papel…

Desastre.

Fotógrafos pensam em RGB.

Artistas digitais pensam em RGB.

Nosso sistema visual, biológico, enxerga em RGB.

As cores que vemos em nossos monitores calibrados são em RGB.

Por que motivo um fotógrafo deveria entregar seus arquivos em CMYK?

A responsabilidade do fotógrafo tem que acabar no momento em que entrega o seu arquivo TIFF, em AdobeRGB, para que o birô faça a conversão. Do mesmo modo que fazíamos com os cromos; se a foto estava em foco, as cores perfeitas, e existissem boas opções de enquadramento, então o trabalho estava aprovado, e a responsabilidade do fotógrafo se encerrava por aí mesmo.

E aí está a palavra-chave: Responsabilidade.

Responsabilidade que envolve custo, dinheiro grosso. Caso a impressão não dê certo e o cliente a recusar por uma conversão mal feita, quem assume? A gráfica não vai querer rodar novamente os seus 10 mil impressos de graça. O birô não vai dizer “Foi nossa culpa” e pagar a reimpressão. A agência certamente vai cobrar a qualidade inexistente do produtor gráfico, que por sua vez pacientemente vai explicar que a conversão foi errada, e que portanto a culpa é de quem converteu. Todos acabam se isentando da responsabilidade e do custo, e o mico sobra no ombro do fotógrafo que aceitou entregar em CMYK. E isso não poderia acontecer com a frequência com que vem acontecendo.

O fato é que simplesmente por razões econômicas, muitas empresas de pequeno e médio porte deixaram de contratar os bons profissionais gráficos e os substituíram por estagiários, que por sua vez ficam passando a bola adiante para que o mico não fique com eles. Não sabem a diferença entre um CMYK Euro, um Swop, ou um Fogra39; não estão nem aí para o gerenciamento de cores; nunca ouviram falar de perfis ICC.

Por outro lado, quando um estúdio fotográfico assume a entrega dos arquivos convertidos, está implicitamente assumindo os riscos e custos decorrentes dessa decisão. Entregar várias gerações de provas de contrato (contract proofs) de cada uma das fotos, pois os directores de arte são muuiiito exigentes; ter conhecimento prévio do CMYK da prova, da impressora, e como se relacionam aromaticamente com o que está sendo visualizado em tela; fazer com que todos os dispositivos do estúdio, incluindo as câmeras, estejam sempre calibrados e caracterizados por spectrofotômetros profissionais; ter disponíveis cabines de luz com lâmpadas de D50 e CRI alto, de pelo menos 95%, para que as cores sejam previsíveis; e disposição pessoal para acompanhar o trabalho até o final da impressão, que geralmente acontece de madrugada e nos finais de semana.

A verdade é que pouquíssimos estúdios fotográficos contam com essa estrutura cara e sofisticada, mas necessária, para que o impresso saia perfeito; e isso inclui ao menos um profissional treinado, cuidadoso, técnico, que pode sem medo assumir a responsabilidade pela conversão RGB/CMYK que acabou de fazer.

Se o seu estúdio é assim, parabéns!

Pegue os trabalhos sem medo, cobre caro para justificar todo o investimento efetuado, e entregue sempre em CMYK.

Mas se você ainda não chegou lá, não deixe que aqueles que o contrataram lhe façam de bobo; é o caminho certo para prejuízo constante, que acabará por quebrar o seu negócio.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

"Sob seu céu" é tema de concurso fotográfico em Campinas

A competição premiará as seis melhores imagens da cidade

Um concurso de fotografia em Campinas vai premiar imagens registradas na cidade. O tema do concurso "Sob seu céu" faz parte das atividades do IV Seminário Imagem e Atualidade, cuja proposta é inspirada na obra do pioneiro da fotografia franco-brasileira, Hércules Florence. O participante deve registrar imagens entre o céu e a terra e todos os elementos que compõem esse ambiente. Os trabalhos devem ser enviados até 31 de agosto e o resultado sairá em 20 de setembro.

Para participar do concurso, que é aberto a toda a população, os interessados podem inscrever até três fotos, tiradas em 2010, no site do evento. O tamanho mínimo das imagens é de 1024 x 768 pixels, podendo ser feita com celulares, máquinas digitais, analógicas ou por qualquer outro equipamento que registre imagens.

Julgamento e premiação

Será escolhida apenas uma foto por participante, num total de 20 que concorrerão aos prêmios. As seis mais votadas pela curadoria do evento serão contempladas.

Além da divulgação das fotos vencedoras no site do evento, no portal e no jornal da PUC-Campinas, os prêmios serão:

1º lugar: Câmera Fotográfica Profissional Sony Alpha A230 e uma passagem aérea da Azul Linhas Aéreas para qualquer destino atendido pela empresa dentro do território brasileiro;

2º lugar: Câmera Fotográfica Sony W380 e uma passagem aérea da Azul Linhas Aéreas para qualquer destino atendido pela empresa dentro do território brasileiro;

3º lugar: Câmera Fotográfica Sony W320 e uma passagem aérea da Azul Linhas Aéreas para qualquer destino atendido pela empresa dentro do território brasileiro;

4º lugar: uma passagem aérea da Azul Linhas Aéreas para qualquer destino atendido pela empresa dentro do território brasileiro;

5º e 6º lugares: um Kit Chilli Beans

Serviço
Concurso Fotográfico – “Sob seu céu”
Data: de 6 a 31 de agosto

domingo, 15 de agosto de 2010

Não se desespere!



Li esse post no blog do Raphael Fraga e achei interessante repassar essa experiência, ainda mais porque estou prestes a comprar uma Mark II. Se isso acontecer comigo, já sei o que fazer!

Aconteceu comigo esta semana, sem por que, e me deixou por um instante preocupado. Minha 5D Mark II, por algum motivo, simplesmente fez um “downgrade” de seu firmware por conta própria!
Com isso, a câmera não respondia ao foco e em alguns momentos, não disparava. Exatamente os problemas que a câmera apresentava quando foi lançada. Talvez o mesmo tenha acontecido com alguém por aí… e se aconteceu, quem quiser deixar seu registro aqui, fique a vontade!
Nada que eu fizesse, resolvia o problema, até que percebi que o firmware estava na versão inicial de fábrica. Depois de “resetar” as configurações e atualizar o firmware novamente, tudo normal!
A dica é: caso aconteça, não se desespere; retorne as configurações da câmera para o padrão de fábrica e confira a versão do firmware!

sábado, 14 de agosto de 2010

Canon 7D vs. Barbie Video Girl

Se você pode filmar com um celular porque uma boneca não poderia filmar também, não é verdade? Tá, você ainda não precisa jogar sua 5D ou 7D fora, mas tá quase lá… Olha só o comparativo.
Fonte: Let's Blogar


Canon 7D vs. Barbie Video Girl from Brandon Bloch on Vimeo.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Fotógrafo armênio captura detalhes do olho humano

O fotógrafo Suren Manvelyan, da Armênia, publicou recentemente uma sensacional série de fotos nas quais capta detalhes do olho humano. As fotografias foram feitas usando uma câmera DLSR com uma lente 100/2.8 macro.









Veja o site do fotógrafo: http://www.behance.net/paronsuren

domingo, 8 de agosto de 2010

Olha o passarinho

Uma fotografia hoje é produzida em milésimos de segundos, até mesmo pelos mais simples telefones celulares. Mas há mais de um século quando essa arte surgiu, os equipamentos fotográficos demoravam alguns minutos para fixar a imagem no filme. Nos retratos individuais ou de grupos de pessoas havia a necessidade delas posarem paradas durante esse tempo e quando tinham crianças envolvidas a dificuldade era ainda maior, pois havia a necessidade de prender a atenção delas e mantê-las olhando em direção à câmera.


Para fazer isso, os fotógrafos recorriam a um inusitado expediente: colocavam uma gaiola com passarinhos ao lado da câmera e na hora de fotografar soltavam a frase: "olha o passarinho". A expressão se popularizou e continua a ser usada para chamar a atenção das pessoas.
Interessante não??

Fonte: Giga Party